quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O NASCIMENTO DE JESUS

Raimundo Costa Machado*
Lc 2:1-7
INTRODUÇÃO: O nascimento de Jesus foi a realização da grande promessa de Deus para a humanidade.
1 – César Augusto determinou o recenseamento (Lc 2:1).
2 – José seguiu para Belém, com sua esposa Maria (Lc 2:4,5).
3 – Maria deu à luz a seu filho e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (Lc 2:7).
OS PASTORES DE BELÉM
1 – Os pastores guardavam os seus rebanhos, durante a noite (Lc 2:8).
2 – Apareceu-lhes um anjo do Senhor (Lc 2:9a).
a) A glória do Senhor os cercou de resplendor (Lc 2:9b).
b) Os pastores “foram tomados de grande temor” (Lc 2:9c).
c) O anjo acalma os pastores. “O anjo lhes disse: Não temais.” (Lc 2:10a)
d) O anjo trouxe a novidade de grande alegria. “Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2:10,11).
e) O anjo deu-lhes um sinal. “Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.” (Lc 2:12).
3 – A participação de vários anjos. “No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2:13,14).
As ações dos anjos:
a) Louvavam a Deus.
b) Diziam Glória a Deus nas maiores alturas.
c) Paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.
4 – Os anjos voltaram para o céu. (Lc 2;15).
5 – O que os pastores fizeram:
a) Resolveram ir até Belém. (Lc 2:15);
b) Acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. (Lc 2:16).
c) “Vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita” (Lc 2:17).

QUEM É AQUELE MENINO?

1 – O grande presente de Deus para a humanidade (Rm 8:32).
a) O filho de Deus. (Jo 3:16).
2 – “O Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2:11).
3 – Jesus é o Filho de Deus. (Gl 4:4).
a) Jesus veio para: “resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gl 4:5).
4 – Para receber Jesus é preciso:
a) Reconhecimento (Rm 3:23; 6:23.
b) Arrependimento (Mt 3:2; Mc 1:15; Lc 13:3).
c) Aceitação (Jo 1:11-12; Rm 10:8-10; Ef 2:8.

CONCLUSÃO: Jesus é o grande presente de Deus para a salvação da humanidade.

* Licenciado em História, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), especialista em Supervisão Escolar, pela Universidade Salgado de Oliveira (RJ) e certificado pelo IADEP - Curso Preparatório de Obreiros.




 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CORRENTE INTERCESSÓRIA DE 40 DIAS DE ORAÇÃO, JEJUM E CONSAGRAÇÃO

Convido todos meus amigos e irmãos para participar desta corrente de oração!




Ev. PAULO BRIGLIA - 095-8114-6945





I – Período: 40 (quarenta) dias;
II – 07 (sete) Propósitos a Apresentar e Alcançar:
1) Libertação, Conversão e Salvação de 1 (um) Milhão de Almas, no ano de 2012;
2) Vida Espiritual dos Pastores, Evangelistas e Dirigentes de todos os Ministérios;
3) Verdadeiro Avivamento Espiritual do Povo de Deus;
4) Obra Missionária e Propagação do Evangelho no Mundo;
5) Batismo no Espírito Santo de 1 (um) Milhão de Cristãos em todos os Ministérios;

6) Livrar o nosso Estado e o Brasil, de Violência, Crises, Catástrofes e Epidemias;
7) Pelas Famílias, Jovens e Adolescentes e a Paz no Mundo.
III – Observações sobre a Campanha;
a) Iniciar com Oração, 3 (três) Louvores, e meditação na Palavra;
b) Apresentar e Interceder pelos propósitos descritos no item II;
c) Jejuar até às 11:00h. No 40º Dia, Orar, Jejuar e meditar na Palavra, até às 15:00h;
d) Orar em espírito, Consagrar-se e Santificar-se, durante às 24:00h;
e) Praticar o Amor Fraternal durante a Campanha e não Assistir TV;

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O CHAMADO DE ISAÍAS

Raimundo Costa Machado*



Is 6:1-8

INTRODUÇÃO: Na visão que teve, Isaías viu o Senhor, mas reconheceu a sua impureza e fragilidade. Porém, teve sua iniqüidade tirada e o seu pecado purificado. Quando em seguida ouviu o chamado de Deus, logo se disponibilizou a fazer a sua obra.

I – ISAÍAS ANTES DO SEU MINISTÉRIO

1 – Deus deu-lhe uma visão.
      a) Isaías viu o Senhor. “Assentado sobre um alto e sublime trono.” (Is 6:1a);
      b) Isaías reconheceu a sua fragilidade. “Ai de mim, que vou perecendo!” (Is 6:5a);
          * Quantos estão perecendo espiritualmente.
      c) Isaías reconheceu a sua impureza. “Porque eu sou um homem de lábios impuros” (Is 6:5b);
      d) “E habito no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6:5c);
         * Não fale palavras torpes (Ef 4:29);
         * “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3:23);
         * “Estão separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração.” (Ef 4:18);
     e) A purificação de Isaías. (Is 6:6, 7);
         * O maior problema de Isaías estava na boca. “Sou um homem de lábios impuros” (Is 6:5b);
           - Onde está o teu problema?
           - Deus quer te purificar.
        * O Serafim tocou a boca de Isaías com uma brasa viva (Is 6:6, 7a);
           - A sua iniqüidade foi tirada (Is 6:7b);
           - O seu pecado foi purificado (Is 6:7c).
        * Deus purifica o homem para este fazer a sua obra.
           - O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. (1Jo 1:7);
           - Fomos lavados (1Co 6:11a);
           - Fomos santificados (1Co 6:11b);
           - Fomos “justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” (1Co 6:11c);
           - “E são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3:24).
       f) O Senhor dizia: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6:8a);
       g) Disse Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me a mim.” (Is 6:8b).

II – ISAÍAS INICIOU O SEU MINISTÉRIO

      1 – O Senhor enviou Isaías. “Então disse: vai, e dize a este povo: ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.” (Is 6:9).
      1.1 – Disse o Senhor:
               a) “Eu, o Senhor, te chamei em retidão” (Is 42:6a);
               b) “Eu te tomarei pela mão.” (Is 42:6b);
              c) “Eu te guardarei” (Is 42:6c);
              d) “Te darei por aliança do povo” (Is 42:6d):
                  * “Para luz dos gentios” (Is 42:6e);
                 * “Para abrir a os olhos dos cegos” (Is 42:6f). Jesus abriu os olhos do Bartimeu. “Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé de salvou. Imediatamente ele tornou a ver, e seguia a Jesus pelo caminho.” (Mc 10:52);
                 * “Para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.” (Is 42:6g).
     1.2 – Isaias reconheceu a sua missão. (Is 61:1,2).
             a) “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim” (Is 61:1a);
             b) “O Senhor me ungiu para pregar as boas-novas aos pobres” (Is 61:1b);
             c) “O Senhor (...) Enviou-me a” (Is 61:1c):
                 * “Restaurar os contritos de coração” (Is 61:1d);
                 * “Proclamar a liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos” (Is 61:1e);
                 * “Apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus” (Is 61:2a);
                 * “Consolar todos os tristes.” (Is 61:2b).
             d) “Quão formosos são sobre os montes os pés do que” (Is 52:7a):
                 * “Anuncia boas novas” (Is 52:7b);
                 * “Proclama a paz” (Is 52:7c);
                 * “Anuncia coisas boas” (Is 52:7d);
                 * “Faz ouvir a salvação” (Is 52:7e);
                 * “Diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52:7f).
      2 – Jesus cumpriu o seu ministério.
     2.1 – Jesus ordenou aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” ( Mc 16:15).
      3 – Não temas, o Senhor te ajudará.
            a) O Senhor Deus é contigo. “Pois eu sou o Senhor teu Deus, que te toma pela tua mão direita, e te diz: Não temas; eu te ajudarei.” (Is 41:13);
           b) Deus te tornará forte. “Eu sou o Senhor, e não há outro, fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças.” (Is 45:5b).
           c) O Senhor vai na tua frente. “Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro.” (Is 45:2).

CONCLUSÃO: Nos dias atuais o Senhor Jesus continua com o projeto de salvar a humanidade. Salva o pecador, purifica seus pecados, lava, justifica, santifica, chama e envia para anunciar a palavra de Deus.




* Licenciado em História, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), especialista em Supervisão Escolar, pela Universidade Salgado de Oliveira (RJ) e certificado pelo IADEP - Curso Preparatório de Obreiros.




segunda-feira, 4 de julho de 2011

A adoração aceita por Deus*

Romanos 1.25 ...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador o qual é bendito eternamente, amém.



          Nunca foi tão conjugado, em nossos dias, o verbo adorar, principalmente no meio evangélico chamado “gospel”. Em qualquer show dessa natureza a proposta é: vamos adorar ao Senhor. Não há nenhum problema em relação a isto, porém, para que a adoração seja aceita por Deus é necessário que ela seja oferecida de um modo espiritual e que esteja de acordo com a verdade.
          Em primeiro lugar a adoração requer uma atitude de reverência a Deus. Devemos tratar o Senhor com o respeito que ele merece e com o temor que lhe é devido (Pv. 1.7), dando a Ele toda a glória e o louvor, esvaziando-nos de nós mesmos porque do contrário, estaremos servindo mais a nós do que ao Senhor.
          Em segundo lugar, a adoração que Deus aceita, flui de um coração agradecido. Deus é o autor de toda dádiva boa e perfeita, ele merece nossa eterna gratidão. Devemos a Ele as nossas próprias vidas. Ser ingrato é um ato de suprema arrogância. A ingratidão indica um coração tão cheio de orgulho e auto-suficiência que não sobra espaço para a gratidão.
          Em terceiro lugar, a adoração deve ser desprovida de toda e qualquer sorte de idolatria. Deus deve ser verdadeiramente adorado, isto é, em espírito e em verdade e esta adoração deve partir de um coração reverente e humilde, direcionada ao verdadeiro Deus revelado nas Escrituras. Tal adoração alimenta e fortalece as nossas próprias almas, ela não alimenta Deus. Ele não precisa de nossa adoração para sobreviver. A falsa adoração nunca o prejudicará, mas é calamitosa para nós.



* Presb. Natanael Braz da Silva.
Membro da 1ª Igreja Presbiteriana de Roraima
Professor da Escola Estadual Pres. Tancredo Neves



sexta-feira, 3 de junho de 2011

SOS Baixo Rio Branco

SOS Baixo Rio Branco

Ajude este projeto com

suas doações: roupas, brinquedos, alimentos, lençóis e redes.

Local para arrecadações:

Secretária de Missões da Assembléia de Deus ou pelos telefones: 95-91411455 / 95-32242630.

“Bem aventurados sois vois que semeais sobre todas as águas.”

♥: Às vezes é preciso perder para dar VALOR.

É preciso chorar para aprender a AMAR.

É preciso confiar para se ENTREGAR,

e ainda assim a grande verdade é que,

é preciso ouvir para nunca GRITAR…

Todos irão sofrer um dia, para saber,

o verdadeiro sentido da felicidade!

Se sentir saudade: PROCURE.

Se sentir vontade: FAÇA.

Se tiver vontade: LUTE.

Se perder: ESQUEÇA.

Se gostar: VIVA !

“Muitas vezes deixamos de lutar pelo que realmente queremos

pelo simples fato de não querer ouvir um NÃO”…

Errar é humano… Perdoar é preciso… E correr atrás daquilo que realmente quer é uma obrigação nossa! Viva…E AME



quinta-feira, 26 de maio de 2011

S.O.S Baixo Rio Branco


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

     Qual são a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira se diz que não se deve comer carne, mas sim peixe?
     A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história registra, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?
     A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes, porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
     Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
     O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.
     Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
     Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem morto.
     Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
     A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.
     A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
     Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."
     Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos, portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)
     Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:
1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...
2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E, sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29).

 
Conclusão:

     Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, devem ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.
     Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."

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*Diácono: Enoquio Souza do Nascimento
*Graduando em filosofia, pela (UERR) e pós graduando em docência do ensino superior, pela (FARES) membro da Igreja evangélica Assembléia de DEUS em BOA VISTA- RORAIMA-BRASIL.

REFERENCIA: http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/pascoa_significado.html/ acesso em: 22/04/2011



quinta-feira, 21 de abril de 2011

A FAMÍLIA


Raimundo Costa Machado*


"Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem. Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tomada. Por-tanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e se-rão os dois uma só carne.” (Gn 2:22-24).
INTRODUÇÃO: Deus criou o homem, a mulher e os uniu, dando origem a primeira família. Para termos uma família feliz, é necessário conhecermos e obedecermos a palavra de Deus.
I – DEUS CONSTITUIU A FAMÍLIA

1. Deus fez o homem. “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente.” (Gn 2:7).

* “Disse o Senhor: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda. (Gn 2:18).
2. Deus fez a mulher. “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado so-bre o homem, e este adormeceu; tomou, então, uma das suas costelas, e fe-chou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem.” (Gn 2:21,22).
3. Deus touxe a mulher ao homem. ...o Senhor Deus (...), formou a mu-lher, e a trouxe ao homem.” (Gn 2:22b).
* Deus vai trazer a bênção para você.
4. Ao receber a bênção (a mulher) disse o homem: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tomada.” (Gn 2:23).
5. A união do homem com a mulher. “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne.” (Gn 2:24).
* “O que acha uma esposa acha uma coisa boa, e recebe favor do Se-nhor.” (Pv 18:22).
II – CRITÉRIOS PARA A FAMLIA SER FELIZ

1 – OBEDECER A PALAVRA DE DEUS
* Viver em união. “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Sl 133:1).
* Suportar uns aos outros em amor. ...“rogo-vos que andeis (...) suportando-vos uns aos outros em amor.” (Ef 4:1,2).
eus através de sua palavra determina deveres para o homem, para a mu-lher e para os filhos.

1. OS DEVERES DO HOMEM
a) Ser marido de uma só mulher.(1Tm 3:2a).
b) Ser vigilante. Evitar cair em tentação. (Mt 26:41);
c) Ser honesto.
d) Ser hospitaleiro (acolhedor, caridoso).
e) Ser apto para ensinar.
* Os filhos. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv 22:6).
f) Disciplinar os filhos.
* “Disciplina o teu filho, e ele te dará descanso; dará delícias à tua alma.” (Pv 29:17).
* “Não retires a disciplina da criança; porque, se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.” (Pv 23:13).
* “A astultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da dis-ciplina a afugentará dele.” (Pv 22:15).
* Não provocar a ira aos filhos. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. (Ef 6:4).
g) Governar bem seus filhos e sua casa. “Os diáconos (...) governem bem seus filhos e suas próprias casas.” (1Tm 3:12).
h) Orar em todo lugar. “Quero, pois, que os homens orem em todo lu-gar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” (1Tm 2:8).
i) Ser exemplo dos fiéis. “...Ser exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza (1Tm 4:12).
j) O esposo deve amar a esposa:
* Como Cristo amou a igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulhe-res, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5:25).
* Como ama o seu próprio corpo. “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos.” (Ef 5:28a). “Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo” (Ef 5:33a).
* Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. (Ef 5:28b).
2. OS DEVERES DA MULHER

a) Ser sábia. “A mulher sábia edifica sua casa, mas a tola, com as pró-prias mãos a derruba.” (Pv 14:1);
b) Ser virtuosa. (Pv 31:10-15,26, 27);
c) Respeitar o marido. “...a mulher respeite a seu marido.” (Ef 5:33b);
* “As mulheres sejam respeitáveis, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.” (1Tm 3:11).
d) Permanecer com sobriedade. “Permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação.” (1Tm 2:5b).
e) Não exercer autoridade sobre o marido. “Não permito que a mu-lher (...) exerça autoridade sobre o marido.” (1Tm 2:12a).
f) Submeter-se ao marido. “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor. (Ef 5:22).
* “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim tam-bém as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.” (Ef 5:24).
* “Pois o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a ca-beça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.” (Ef 5:23).
d) Aprender em silêncio, com toda a submissão. “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão.” (1Tm 2:11).
3. OS DEVERES DOS FILHOS

a) Ouvir e obedecer aos pais.

* “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.” (Ef 6:1).
* “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe.” (Pv 1:8).
* “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não es-cuta a repreensão.” (Pv 13:1).
* “Ouve, filho meu, aceita as minhas palavras, e multiplicarão os teus anos de vida.” (Pv 4:10).
* “Ouvi, filhos, a instrução do pai; estai atentos para conhecerdes a prudência.” (Pv 4:1).
b) Não desprezar os pais na velhice. “Ouve a teu pai, que te gerou, e não despreze a tua mãe, quando vier a envelhecer.” (Pv 23:22).
CONCLUSÃO: a família só será plenamente feliz, mediante a obediência à palavra de Deus.




* Licenciado em História, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), especialista em Supervisão Escolar, pela Universidade Salgado de Oliveira (RJ) e certificado pelo IADEP - Curso Preparatório de Obreiros.










quinta-feira, 3 de março de 2011

Docente e Profissionalização: o ensino de filosofia no ensino médio

ENOQUIO SOUSA NASCIMENTO*

Professor Orientador: Prof.ª Drª.Hilda Mª Freire Montysuma



       Resumo: Este artigo busca realizar de forma sucinta uma reflexão acerca da docência e da profissionalidade. Pois historicamente, a profissão docente, ou seja, a assunção de uma certa profissionalidade – uma vez que a docência é assumida como “profissão” genérica e não como ofício, já que no contexto social sempre foi considerada como uma semiprofissão – caracterizava-se pelo estabelecimento de alguns traços em que predominava o conhecimento objetivo, o conhecimento das disciplinas à imagem e semelhança de outras profissões.saber, ou seja, possuir um certo conhecimento formal, era assumir a capacidade de ensiná-lo. E em outro momento e último, abordaremos sobre o ensino de filosofia, sobre o contexto que envolve o ensino de filosofia para jovens, na escola, que é complexo já que há tantos possíveis objetivos educacionais que podemos atribuir à filosofia, tantos fins filosóficos e as possíveis formas de alcançá-los. Também há a heterogeneidade de realidades da escola a ser levada em conta, e, com limites explícitos – embora já previsto em lei –, torna-se mais um fator problematizável.



Palavras-chave: Docente, profissionalização e ensino de filosofia.



Introdução



       O presente século representa um acontecimento mítico para todos os que nasceram na segunda metade do século anterior, e por isso parece necessário que toda instituição educativa – desde a que se encarrega das etapas iniciais até a universidade, bem como toda instituição responsável pela formação inicial e permanente, como instituições “que tem a função de educar” – e a profissão docente – entendida como algo mais que a soma dos professores – devem mudar radicalmente, tornando-se algo realmente diferente, apropriado a enormes mudanças que abalaram o século XX. Em suma, a profissão docente deve abandonar a concepção predominante do século XIX de mera transmissão do conhecimento acadêmico, de onde de fato provém, e que se tornou inteiramente obsoleta para a educação dos futuros cidadãos em uma sociedade democrática: plural, participativa, solidária, integradora...

Docência e Profissionalização
       Embora a condição de funcionário – seja no setor privado – e as estruturas de dependência do sistema assalariado no setor privado marquem de modo determinante as relações de trabalho, e estas não tenham tido variações significativas no último quarto de século, o mesmo não acontece com o âmbito estritamente profissional, em que as mudanças se produzem mais rapidamente. Nos últimos tempos, questionaram-se muitos aspectos da educação que, até o momento, eram consideradas intocáveis. Vimos como se questionou o conhecimento nocional e imutável das ciências como substrato da educação e houve uma abertura para outras concepções em que a rápida obsolescência e a incerteza têm um papel importante. Mas o mais importante é que amplos setores demandaram que a educação se aproximasse mais dos aspectos éticos, coletivos, comunicativos, comportamentais, emocionais..., todos eles necessário para se alcançar uma educação democrática dos futuros cidadãos.
       Começou-se a valorizar a importância do sujeito, de sua participação e, portanto, também a relevância que a bagagem sociocultural (por exemplo, a comunicação, o trabalho em grupo, a tolerância, a elaboração conjunta de projetos, a tomada de decisões democráticas etc.) assume na educação. É claro que convém estar alerta para impedir que se trate de uma redefinição dos sistemas econômicos e de regulação do mercado para produzir elementos que podem supor uma autonomia educacional vigiada, autorizada, ou uma colegialidade artificial. Ou, de qualquer modo, para evitar que se façam concessões em autonomia (decisões políticas educativas, currículos contextualizados...) e para continuar fortalecendo uma verdadeira participação coletiva profissional.
       Essa nova renovação da instituição educativa e esta nova forma de educar requerem uma redefinição importante da profissão docente e que se assumam novas competências profissionais no quadro de um conhecimento pedagógico, científico e cultural revistos. Em outras palavras, a nova era requer um profissional da educação diferente.
       No entanto, não podemos analisar as mudanças da profissão docente sem observar que isso esteve presente durante muitos anos em redor do debate sobre a profissionalização docente, e como diz Labaree:
       Há uma série de razões para crer que o caminho para a profissionalização dos docentes encontra-se cheio de crateras e areias movediças: os problemas próprios que surgem ao tentar promover os critérios profissionais dentro de uma profissão tão massificada, a possibilidade de desvalorização das habilitações como conseqüência do aumento dos requisitos educativos, a herança niveladora dos sindicatos dos professores, a posição histórica da docência como forma de trabalho própria de mulheres, a resistência que oferecem os pais, os cidadãos e os políticos à reivindicação do controle profissional das escolas, o fato de a docência ter demorado se incorporar a um campo infestado de trabalhos profissionalizados, a prévia profissionalização dos administradores das escolas e o excessivo poder da burocracia administrativa, a prolongada tradição de realizar reformas educacionais por meios burocráticos (...) e a diversidades de entorno em que se dá a formação dos professores. (1999: 20)
       Aqui, ante tantas dificuldades para assumir uma profissionalização docente, cabe perguntar: Quais são as competências necessárias para que o professor assuma essa profissionalização na instituição educacional e tenha uma repercussão educativa e social de mudança e de transformação?
       Historicamente, a profissão docente, ou seja, a assunção de certa profissionalidade – uma vez que a docência é assumida como “profissão” genérica e não como ofício, já que no contexto social sempre foi considerada como uma semiprofissão – caracterizava-se pelo estabelecimento de alguns traços em que predominava o conhecimento objetivo, o conhecimento das disciplinas à imagem e semelhança de outras profissões. Saber, ou seja, possuir certo conhecimento formal era assumir a capacidade de ensiná-lo. À parte essas características de um conhecimento formal estabelecido de antemão, para ser um profissional é preciso ter autonomia, ou seja, poder tomar decisões sobre os problemas profissionais da prática. Atualmente, para a educação do futuro, essas características históricas são consideras insuficientes, embora não se discuta que sejam necessárias.
       O professor de filosofia: o ensino de filosofia no ensino médio como experiência bastante possível que aquele que se dedicar a dar aulas de filosofia para jovens no Brasil, hoje, sentirá a necessidade de pensar seriamente no que isso significa antes de sentir-se em condições de decidir o que fazer em suas aulas e como fazê-lo. O contexto que envolve o ensino de filosofia para jovens, na escola, é complexo já que há tantos possíveis objetivos educacionais que podemos atribuir à filosofia, tantos fins filosóficos e as possíveis formas de alcançá-los. Também há a heterogeneidade de realidades da escola a ser levada em conta, com limites explícitos – embora já previsto em lei –, torna-se mais um fator problematizável. Talvez aquela prévia reflexão do professor se imponha de forma tão vigorosa justamente pela diversidade de enfoques que podemos ter para esse ensino, a diversidade de maneiras de entendê-lo.
       É possível que esse professor pense: para que defenda a filosofia na escola? O que há de específico na filosofia que a faz necessária no currículo dos jovens? Qual filosofia ensinar? Como fazê-lo? Damos aulas de filosofia ou de filosofar? O que é a filosofia? O que é o filosofar? É possível essa separação das duas coisas? Ora, assim aquele professor terá começado a pensar filosoficamente o ensino de filosofia e só isso já pode ser um bom começo.
       Não poderíamos dar conta, num artigo, de problematizar todos os pontos abertos que surgem quando pensamos o ensino de filosofia para jovens, vamos, portanto, dar atenção para algumas dessas questões que se colocam propedeuticamente a ele.
Filosofia ou filosofar no ensino médio?
       Para começar propomos que nos dediquemos à clássica questão que se levanta sobre a cisão entre filosofia e filosofar. É clássico citar Kant quando se pretende defender que não é possível ensinar a filosofia, mas sim a filosofar. Para Kant, a filosofia é um saber que está sempre incompleto, pois está sempre em movimento, sempre aberto, sempre sendo feito e se revendo e por isso não pode ser capturado e ensinado: “(...) nunca se realizou uma obra filosófica que fosse duradoura em todas as suas partes. Por isso não se pode em absoluto aprender filosofia, porque ela ainda não existe” (Kant, 1983, p. 407). O ato de filosofar, por sua vez, seria composto de passos conscientes na análise e crítica dos sistemas filosóficos, exercitando o talento da razão, investigando seus princípios em tentativas filosóficas já existentes. O autor estaria afirmando a autonomia da razão pura, na interpretação corrente de suas colocações. Lemos em Kant, na conhecida Crítica da razão pura: “Só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, fazendo-a seguir seus princípios universais em certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmo em suas fontes, confirmando-os ou rejeitando-os”. Pensamos que não podemos dizer que para Kant é possível separar o filosofar da filosofia já que o proposto exercício da razão deve ser feito sobre os sistemas filosóficos. O professor Guillermo Obiols, depois de analisar a passagem citada, conclui: (...) aprender a filosofar só pode ser feito estabelecendo um diálogo crítico com a filosofia. Do que resulta que se aprende a filosofar aprendendo filosofia de um modo crítico, quer dizer, que o desenvolvimento dos talentos filosóficos de cada um se realiza pondo-os à prova na atividade de compreender e criticar com a maior seriedade a filosofia do passado ou do presente (...). Kant não é um formalista que preconiza que se deve aprender um método no vazio ou uma forma sem conteúdo; tampouco se segue que Kant tivesse avalizado a idéia de que é necessário lançar-se a filosofar sem mais nem muito menos a idéia de que os estudantes deveriam ser impulsionados a ‘pensar por si mesmos’, sem necessidade de se esforçar na compreensão crítica da filosofia, de seus conceitos, de seus problemas, de suas teorias etc. (Obiols, 2002, p. 77). Daquela interpretação de que Kant estaria afirmando a “autonomia da razão filosofante” se contrapõe geralmente o exemplo de Hegel ao afirmar que quando se conhece o conteúdo da filosofia não apenas se está aprendendo a filosofar mas que já se está filosofando propriamente. Daí que para ele não é possível ensinar filosofia sem ensinar a filosofar, assim como não é possível ensinar a filosofar sem ensinar filosofia. Gallo & Kohan posicionam-se de forma dialética com relação ao problema: “(...) a própria prática da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem fazer filosofia (...)”.
       O professor de filosofia: o ensino de filosofia no ensino médio como experiência... é um sistema acabado nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos” (Gallo & Kohan, 2000, p. 184). Com o que concordamos. Não se trata de consumir as palavras dos filósofos como se consome uma fórmula matemática. Deve-se ler filosofia como se lê poesia, revivendo-a: ressuscitando-a, encarnando-a, emocionando-se com ela, reinventando-a.
       Entendemos, então, que não é possível desunir filosofia de filosofar pois os dois são uma mesma coisa. O filosofar é uma disciplina no pensamento que ao ser operada vai produzindo filosofia e a filosofia é a própria matéria que gera o filosofar. São indissociáveis. A matéria filosofia separada do ato de filosofar é matéria morta, recheio de livro de estante. Para ser filosofia ela tem que ser reativada, reoperada, assim reaparecendo a cada vez. Como a malha tricotada que só aparece se houver o ato do tricotar.
       O leigo desavisado não vê o tricotar na malha e não saberia refazer seu caminho. A tricoteira sabe cada passo dos pontos e ao ver o tricô pode ver o tricotar, pode, a partir do tricô, reativar o tricotar que vai produzir tricô e assim sucessivamente. O movimento da razão a que chamamos filosofar se dá por intermédio de conceitos filosóficos e estes só são criados e recriados por meio do filosofar. Não há como ficar com uma coisa e dispensar a outra já que não são duas coisas e sim uma só. Não há o dilema filosofia ou filosofar. Filosofia é filosofar e filosofar é filosofia.
       Essa idéia pode levar-nos a uma outra, esta sobre o ensino de filosofia. Se, como dissemos, a filosofia é matéria e ato interdependentes entre si, que estão em movimento espiral de impulso mútuo e contínuo; se filosofar é produção de filosofia e filosofia é filosofar, então o que deve ser o ensino de filosofia? O ensino de filosofia deve ser produção de filosofia, deve ser filosofar. Isso pode parecer fácil de se entender, porém não antes de se perguntar: Ora, mas para que ensinar filosofia para os jovens na escola? Qual o papel formativo da filosofia? Se a colocamos dentro da escola, é para que cumpra uma determinada função na formação da subjetividade do jovem estudante. E que função é essa? A filosofia é uma invenção da nossa civilização. Ela surge concomitantemente à Civilização Ocidental. Sempre que ensinamos sobre sua história atribuímos sua origem à passagem do pensamento mítico ao pensamento racional, nos primórdios, com os pré-socráticos, depois com Sócrates, Platão e assim sucessivamente. A filosofia, essa mesma que queremos ensinar na escola hoje, sempre esteve presente na nossa história.
       Apesar disso, não achamos exagerado acusar o modo de viver de nossa civilização de antifilosófico. Hoje, acumulamos complicados processos que emperram a exploração das possibilidades de sermos humanos muito mais do que desenvolvemos uma prática reflexiva na criação de nossas subjetividades dentro de nossa cultura. Não praticamos filosofia no cotidiano. A postura do senso comum com relação ao conhecimento é mais de crença na ideologia da ciência, das tradições, da lógica da indústria que de construção autônoma e crítica de si e do mundo. Pensamos que o justo seria educar, hoje, para que o aluno seja outro e não um mesmo, um mesmo que qualquer modelo, ou seja, que ele seja ele. O justo é educar para oferecer condições para o educando conquistar pensamento autônomo.
       O pensamento que conhece suas razões, que escolhe seus critérios, que é responsável, consciente de seus procedimentos e conseqüências e aberto a se corrigir. Pensamento criativo, capaz de rir de si mesmo, buscador de compreensão, sempre atento ao seu tamanho justo. Esse pensamento não se permite obediência à regra inquestionável do consumo automático, infundado e sem fim. Esse pensamento não se permite tornar-se ação baseada nos critérios da indústria. Ele não se permite o preconceito, não se permite coisificar. É, de alguma forma, uma ferramenta de libertar-se, libertação no sentido nietzscheano, libertar-se das opiniões, das obrigações, da preguiça e do medo. Afirmamos que o ensino de filosofia como experiência filosófica pode desenvolver esse pensamento.
Conclusão

Tudo isso torna inquestionável uma nova forma de ver a instituição educativa, as novas funções do professor, uma nova cultura profissional e uma mudança nos posicionamentos de todos os que trabalham na educação e, é claro, uma maior participação social do decente.

REFERÊNCIA


GALLO, S.; KOHAN, W. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
KANT, I. Crítica da razão pura. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção “Os Pensadores”).
LABAREE, D. F. “Poder, conocimiento y racionalización de la enseñanza: Genealogía del movimiento por la profesionalidad docente”, in PÉREZ, A.; BARQUÍN, J. & ANGULO, F. Desarrollo profesional del docente. Política, investigación y práctica. Madrid, Akal, 1999.
OBIOLS G. Uma introdução ao ensino da filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2002.

* Enoquio Nascimento, é licenciando em filosofia pela Universidade Estadual de Roraima, e pós graduando em docência do ensino superior, pela Faculdade Roraimense de ensino superior, (FARES).



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Em que cremos*


 
ACREDITAMOS

1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt.6.4, Mt 28.19; Mc 12.29;

2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão, II Tm 3.14-17;

3. No nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus, Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9;

4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o pode restaurar a Deus. Rm 3.23, At 3.19;

5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus, Jo 3.3-8;

6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor, At.10.43, Rm 3.24-26 e 10.13, Hb 5.9 e 7.25;

7. No Batismo Bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo, Mt 28.19, Rm 6.1-6 e Cl 2.12;

8. Na necessidade e na possibilidade que termos de viver vida santa mediante a obra redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de cristo, Hb 9.14, I Pe 1.15;

9. No Batismo Bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade At 1.5, 2.4, 10.44-46 e 19.1-7;

10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade. I Co 12.1-12

11. Na segunda vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas: Primeira- Invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da grande tribulação; Segunda- visível e corpora, com sua Igreja, para reinar sobre o mundo durante mil anos, I Ts 4.16,17; I Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd14;

12. Que todos os cristãos comparecerão ante ao Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra, II Co 5.10;

13. No juízo vindouro que justificará os fiéis e condenará os infiéis, Ap 20.11-15.

14. E na vida eterna de gozo e de felicidade para os fieis e de tristeza e tormento para os infiéis Mt 25.46.

* FONTE: www.ieadrr.org.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ESTUDO PREPARATÓRIO AO BATISMO*

I – INTRODUÇÃO




Este estudo visa destacar a importância do BATISMO para a vida espiritual do cristão. Teologicamente, não há dúvida quanto à afirmação de que a ÁGUA do BATISMO simboliza o SANGUE de CRISTO, e que a aplicação da ÁGUA representa o LAVAR dos PECADOS pelo SANGUE precioso de CRISTO. Em outras palavras, o BATISMO representa a SALVAÇÃO operada pela remoção da culpa dos nossos pecados e o início de uma nova vida santificada. Portanto, o BATISMO simboliza o PERDÃO dos nossos PECADOS, habilitando-nos para fazer a OBRA de DEUS pela qual somos feitos novas criaturas (REGENERADOS e SANTIFICADOS).

Enquanto o BATISMO representa a aplicação da SALVAÇÃO (o lavar dos nossos pecados), a ÁGUA simboliza o SANGUE de Cristo. O ESPÍRITO DE CRISTO, também é representado pela ÁGUA, que nos dá vida tanto para a nossa justificação, como para a nossa santificação.
II - ASPECTOS DOUTRINÁRIOS SOBRE O BATISMO EM ÁGUAS

1) BATISMO e SANTA CEIA são duas ordenanças determinadas por Jesus Cristo. Quanto ao BATISMO, deve ser realizado por IMERSÃO e não por ASPERSÃO (Mt. 28:19);
Mt.28:19 – “Portanto ide, fazei discípulos de todas as naçöes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”

2) BATIZAR = SUBMERGIR. O batismo é um ATO SIMBÓLICO, pois representa a morte, sepultamento e ressurreição/Jesus (Rm.6:3-5);
Rm.6:3-5 – “Ou näo sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;”

3) É, também, um ATO PÚBLICO de declaração da nossa FÉ (At.8:12);
At.8:12 – “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.”

4) O BATISMO NÃO É um sacramento que traga consigo a GRAÇA da SALVAÇÃO, pois a salvação obtém-se p/ fé em Jesus (1Jo.5:11-12);
1Jo.5:11-12 – “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem näo tem o Filho de Deus näo tem a vida.”

5) A SALVAÇÃO que CRISTO concede é PERFEITA e COMPLETA pela FÉ em seu sangue que purifica dos pecados (1Jo.1:7);
1Jo.1:7 – “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhäo uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.”

6) O BATISMO é para TODOS que ouviram a mensagem da SALVAÇÃO; arrependeram-se dos PECADOS. Através de seus atos dão TESTEMUNHO que receberam a CRISTO como seu SENHOR e SALVADOR PESSOAL (At. 10:44-48);
At.10:47-48 – “Respondeu, entäo, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.”

7) Não se devem batizar INCRÉDULO, nem CRIANÇA, por serem INCAPAZES de assumirem COMPROMISSOS com CRISTO e com sua Igreja. Entenda: INCRÉDULOS são pessoas que professam CRISTO como SENHOR, mas que o MUNDO ainda continua a MANDAR em suas VIDAS. Aceitam Jesus de BOCA, mas ainda ama o tabaco. Aceitam Jesus de PALAVRAS, mas ainda são ESCRAVOS do ÁLCOOL. Dizem ser FILHOS de DEUS, mas sua única preocupação são as coisas terrenas.

8) A fundamental importância do BATISMO é REVELADA nas Escrituras Sagradas, quando Jesus ordenou aos discípulos que SAÍSSEM por todo o MUNDO anunciando o EAVGELHO e BATIZANDO aos que CRESSEM.
Mc.16:15-18 – “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”

9) Questiona-se: O QUE É NECESSÁRIO PARA SER BATIZADO?Resposta: CRER no SENHOR JESUS, como ÚNICO e SUFICIENTE SALVADOR e ARREPENDE-SE de seus pecados. Neste caso, o “CRER” e O “ARREPENDER” exigem BOM TESTEMUNHO do CANDIDATO. Isto é, uma DECISÃO sincera de PROFISSÃO de FÉ. Deve também seguir o PADRÃO inicial da BÍBLIA, ou seja, tenha se tornado uma NOVA CRIATURA, deixando a VELHA VIDA de PECADOS p/ TRÁS, procurando VIVER uma NOVA VIDA dada por Jesus, voltada para Cristo e sua Igreja.

III – POR QUE VOCÊ DEVE SER BATIZADO?

O BATISMO da pessoa crente no Senhor Jesus representa a MORTE, o SEPULTAMENTO e a RESSURREIÇÃO de JESUS CRISTO, que MORREU pelos nossos PECADOS e RESSUSCITOU para nossa SALVAÇÃO. E todo CRENTE que se BATIZA, por meio dele PROFESSA ter FÉ nos méritos da MORTE de CRISTO como FUNDAMENTO de sua própria ESPERANÇA de SALVAÇÃO; e também PROFESSA ter COMUNHÃO com seus SOFRIMENTOS, declarando assim a sua própria MORTE para o PECADO, e sua RESSAURREIÇÃO para uma nova VIDA em CRISTO. O batismo também tipifica a LAVAGEM da REGENERAÇÃO. Declara, também, a ESPERANÇA que o CANDIDATO tem na RESSURREIÇÃO dentre os MORTOS, tal como CRISTO, na semelhança de sua morte que o levou a ser sepultado, e depois ressuscitado pela glória do Pai. Principalmente, a MORTE, o SEPULTAMENTO e a RESSURRREIÇÃO, os grandes fatos da graça redentora, são EXIBIDOS pelo BATISMO. O batismo por imersão ensina tudo isso ao candidato, pois somente a imersão pode ensiná-lo.
IV – A SANTA CEIA DO SENHOR – (Explica-se, inicialmente, o cerimonial da Santa Ceia)
1) É um sacramento SIMBÓLICO ordenado por JESUS CRISTO, no qual a Igreja participa do PÃO e do VINHO que representam o CORPO e o SANGUE de JESUS (1Co.11:23-34);

2) É uma SOLENE lembrança do SACRIFÍCIO de CRISTO por NÓS, a qual deverá ser realizada pela Igreja até o dia em que Ele regressar para nos levar ao céu. No céu celebraremos a GRANDE CEIA do CORDEIRO (Ap. 19:06-09);
Ap. 19:06-09 – “E ouvi como que a voz de uma grande mutidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovöes, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo- Poderoso reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas säo as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino säo as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que säo chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas säo as verdadeiras palavras de Deus.”

3) Não devemos participar da SANTA CEIA, sem antes CONFESSAR nossas CULPAS e pedir PERDÃO a Deus, quando assim formos alertados pelo Espírito Santo (1Co. 11:27-29);
1Co.11:27-29 – “Portanto, qualquer que comer este päo, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste päo e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenaçäo,
não discernindo o corpo do Senhor.”

4) A participação na SANTA CEIA renova a FÉ CRISTÃ e também proporciona uma nova experiência com o AMOR de Nosso Senhor JESUS CRISTO, pois nos faz relembrar que o Seu SANGUE é a base do Novo Pacto (PACTO DA GRAÇA) que Deus fez para RESGATAR a humanidade da CONDENAÇÃO ETERNA (Ef. 2:4-08).
Ef. 2:4-08 – “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto näo vem de vós, é dom de Deus.”
V – DIREITOS E DEVERES ASSUMIDOS APÓS O BATISMO

1) O crente batizado passa a PERTENCER regularmente à IGREJA de CRISTO. Adquire direito á CARTEIRA de DENTIFICAÇÃO, e lhe é ASSEGURADO votar e decidir como membro da Assembléia Geral;

2) Habilita o crente para EXERCER cargos e ministérios na IGREJA do SENHOR;
3) Obriga-se a dar BOM TESTEMUNHO do Evangelho e a aceitar orientação espiritual de seus líderes;

4) Sujeitar-se, quando necessário, à DISCIPLINA ECLESIÁSTICA (Ef.4:27-32);
Ef.4:20-32 – “Näo deis lugar ao diabo. Aquele que furtava, näo furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mäos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Näo saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificaçäo, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redençäo. Toda a
amargura, e ira, e cólera, e gritaria,e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns
para com os outros benignos,misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

5) Deverá vestir-se de forma discreta e decentemente (HOMEM e MULHER) sem exageros ou decotes. É costume na “Assembléia de Deus” a mulher NÃO USAR calça comprida, mas, usar saia ou vestido;

6) Participar dos cultos na Congregação (3ª e 6ª feiras, e Dom. manhã/noite) e os cultos/ Templo Central (2ª e 4ª feiras).

VI – DÍZIMOS E OFERTAS – COMPROMISSO DE GRATIDÃO A DEUS
A infidelidade a Deus nos DÍZIMOS e nas OFERTAS tem IMPEDIDO muitos CRENTES de viverem a vida ABUNDANTE que a PALAVRA de DEUS promete. O estudo deste tema para CRENTES FIÉIS é super-atraente e motivo de louvor e júbilo! Porém, para os INFIÉIS se mostra pesado, e pouco atraente! Logo a seguir, anotaremos alguns textos bíblicos onde Jesus afirma a necessidade da contribuição financeira para a Igreja e reprova a avareza: (Lc 21:1-4; Lc 11:42; Lc 12:15,22-31,42-44; Lc 16:1,2,10-12; Lc 18:18-23; 29-30; Lc 19:11-27).

1) Pergunta-se: “O QUE O CRENTE COVERTIDO DEVE LEVAR À IGREJA ?”
Resposta: 1) A BÍBLIA, 2) A FÉ, 3) DÍZIMOS e OFERTAS. Por quê ?
A BÍBLIA, porque é a Palavra de Deus. É o nosso ALIMENTO e FONTE de VIDA; 2) A FÉ, porque é o único vínculo de comunicação entre o HOMEM e Seu CRIADOR, e 3) Os DÍZIMOS e as OFERTAS, que na prática CONFIRMAM nossa FÉ na PROVISÃO DIVINA. Também porque nos é concedido privilégio de promover o SUSTENTO da Obra de Deus;

2) Além das OBRIGAÇÕES ESPIRITUAIS, o crente batizado também deve contribuir regularmente com DÍZIMOS e OFERTAS para manutenção da Igreja do Senhor, pois, no plano material, todos sabem que as instituições dependem de SUSTENTO FINANCEIRO para funcionar. De igual forma, a Igreja também carece de nosso SUSTENTO;

3) DÍZIMO corresponde a 10% (dez por cento) dos vencimentos auferidos pelo cristão contribuinte;

4) DÍZIMOS e OFERTAS são retribuições que oferecemos em GRATIDÃO e AMOR a Deus (Mq. 3:10-12)
Mq.3:10-12 – “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu näo vos abrir as janelas do céu, e näo
derramar sobre vós uma bênçäo tal até que näo haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador , e ele näo destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo näo será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as naçöes vos chamaräo bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exército.

5) As OFERTAS são modalidades de retribuição que se oferecem a Deus, com FÉ e AMOR (Hb.11:4);
Hb.11:04 – “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela fala.”

VII - DESCULPAS INFUNDADAS DOS INFIÉIS NOS DÍZIMOS E OFERTAS QUE DEUS JAMAIS ACEITARÁ!

1) “NÃO ENTREGO O DÍZIMO MAS DOU OFERTAS”

- Lv 27:30-32 “O dízimo é santo ao Senhor” - A lei não foi revogada! Ml. 3:8 diz que quem não dizima rouba a Deus.
2) “EU ADMINISTRO O MEU DÍZIMO...” - Errado! Está escrito em Ml. 3:10: “Trareis à Casa do Tesouro”

- Deve ser entregue publicamente na Igreja onde se é membro ou participante;

3) “NÃO DOU O DÍZIMO PORQUE GANHO POUCO” - Injustificável... Sendo o dízimo percentual, ele é proporcional... É cálculo justo, igual para todos (10%). - Jesus não olha apenas o que damos, mas como dizimamos e ofertamos.
4) “NÃO DOU PORQUE NÃO SOBRA” - O Dízimo deve ser “primícia” para Deus.

Deve ser o primeiro pagamento quando recebemos o nosso salário. Deve ser dado pela fé! Deus está em primeiro lugar, e deve ocupar o primeiro lugar na sua vida, e também no seu orçamento.
5) “NÃO CONCORDO COM A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA” – Outro grave equívoco!

- Ao entregar o dízimo, o estamos entregando para Deus...
- Os Administradores dos recursos de Deus, terão que prestar contas da sua administração...
- E você prestará contas a Deus do que não deu!
- Concordando ou não, devemos entregar o dízimo na Congregação onde somos membros ou participantes.
VIII - UMA TERRÍVEL VERDADE SOBRE O DÍZIMO

Deus não permite que o crente use o dinheiro do dízimo em seu próprio benefício. Quando Deus trata do dízimo, Ele promete bênçãos, mas também maldição!

AGORA VEJA QUE TERRÍVEL VERDADE ESTÁ ESCRITA EM AGEU (Ag. 1:2-11) - Leia!
O muito que você espera se tornará pouco... O dinheiro vai estar sempre faltando na sua vida, não vai render! Deus, com assopro, dissipa o seu dinheiro! É como se você pegasse todo o seu salário e pusesse em um saco, e, segurando-o pela boca, vai levando o dinheiro para casa... Só que o “saco” está furado, e o dinheiro perde-se todo pelo caminho. A terra retém seus frutos... O Céu o seu orvalho! SACO FURADO NA VIDA DO CRENTE É... Representado por Despesas imprevisíveis, com: médico, farmácia, hospital, batida do carro, ladrão, etc. APRENDA! O dinheiro de Deus em Nossas mãos é MALDIÇÃO. Precisamos confiar Nele e ser FIEL nos DÍZIMOS e nas OfERTAS. O correto seria termos no culto público um Ato exclusivo para entrega de dízimos. As ofertas seriam entregues em outro momento distinto. E, no ritual de entrega dos dízimos, deveríamos observar a seguinte ordem: 1º) O Pastor; 2º) Os Oficiais e demais líderes; 3º) A Congregação em geral.

IX - BÊNÇÃOS PARA OS DIZIMISTAS


Ml. 3:10 - “Fazei prova de mim se eu não vos abrir as janelas do céu... e derramar bênçãos sem medida” .
Deus não quer filhos pobres e necessitados! Nossa fidelidade é a porta da prosperidade! Faça prova, decida ser dizimista a partir de hoje!!!

X - ORIENTAÇÕES PRÉVIAS AOS CANDIDATOS NO DIA DO BATISMO

1) Preencha a FICHA CADASTRAL antes do dia do batismo e entregue ao seu dirigente;

2) No dia do BATISMO chegue ao Templo Sede 15 (quinze) minutos antes do início do culto, procurando assentar-se próximo aos demais candidatos da sua Congregação, do seu Setor e da Supervisão nº 02;

3) Procure vestir-se com roupas que não fiquem transparentes ao serem molhadas;

4) Leve em uma sacola com ROUPAS SECAS para você se trocar após o batismo;
5) Convide um irmão ou conhecido da sua Congregação, para entregar-lhe a sua roupa seca após o batismo;

6) Após o batismo procure mudar com máxima brevidade de roupa para receber a sua 1ª SANTA CEIA, sem estar ansioso;
7) Esteja, durante todo o culto e cerimônia, em máxima reverência, buscando a presença do Espírito Santo;
XI – ATITUDES DO VERDADEIRO CRISTÃO BATIZADO E ADORADOR
1) Esteja assiduamente nos CULTOS de sua Congregação (3ª feiras, 6ª feiras, e aos Domingos) e demais eventos. Ausente-se apenas por motivo de enfermidade, estudo ou trabalho à noite;

2) Participe, também, dos Cultos ministrados no Templo Central (2ª e 4ª feiras, à noite) e demais eventos. Evite faltar, pois a comunhão é indispensável ao crescimento espiritual;
3) Não espere ser chamado. Apresente-se ao Líder de Novos Convertidos ou ao seu Dirigente, e ofereça-se para exercer CARGO ou FUNÇÃO na Igreja do Senhor, sem importar-se com as atividades que irá desenvolver;
4) LEMBRE-SE, ...ESTÁ COMPROVADO... Os que, desde logo, ocupam-se num ministério na CASA DO SENHOR, perseveram e não encontram mais motivo para desistir da caminhada Cristã, nem desejo de voltar ao MUNDO;

5) Matricule-se na ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL e aprenda as doutrinas ministradas aos DOMINGOS de manhã;
6) Não aceite CONVITE para ir “visitar” outras Igrejas e, assim, faltar aos cultos de sua Congregação, pois muitas denominações religiosas sem ética costumam desviar os novos na fé das fases normais de sua caminhada cristã;

7) Esforce-se para sempre ser útil na SEARA do MESTRE JESUS, desempenhando um ministério frutífero, dando preferência nas áreas de EVANGELISMO, MISSÕES ou de ORAÇÃO, pois são mais CARENTES;

8) Seja um DIZIMISTA e OFERTANTE FIEL que DEUS certamente lhe HONRARÁ com muitas bênçãos ESPIRITUAIS e MATERIAIS.

                                                                                                                                  *Ev. Paulo Briglia
9132-6779 e 8114-6974



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